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O setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 104,096 bilhões em janeiro, conforme informou o Banco Central. Esse resultado superou as previsões do mercado e foi o maior para o mês desde o início da série histórica do BC, em 2002. O superávit primário, que reflete a diferença entre as receitas e despesas do setor público antes do pagamento dos juros da dívida pública, ficou acima das estimativas, que variavam de R$ 76,4 bilhões a R$ 118,7 bilhões.
Em comparação com dezembro de 2024, quando o superávit primário foi de R$ 15,745 bilhões, o desempenho de janeiro representa uma melhora considerável nas contas públicas. Vale destacar que o mês de janeiro tem uma forte sazonalidade positiva devido à entrada de impostos e à concentração de receitas, o que impacta de forma significativa o resultado.
De acordo com os dados do Banco Central, o governo central, composto pelo Tesouro Nacional, Banco Central e INSS, teve um superávit de R$ 83,150 bilhões. Já os estados e municípios somaram R$ 21,952 bilhões de superávit, sendo que os estados contribuíram com R$ 20,270 bilhões e os municípios com R$ 1,681 bilhões. Por outro lado, as empresas estatais registraram um déficit de R$ 1,006 bilhão no período.
Esse superávit primário é visto como um sinal positivo para a saúde fiscal do país, mas as autoridades ainda devem monitorar o desempenho ao longo do ano para garantir a sustentabilidade das contas públicas.