Nos Estados Unidos, o Fed decidiu manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,5%; no cenário brasileiro, as projeções indicam que a Selic deve ser elevada a 13,25%
O dólar encerrou quase estável nesta quarta-feira (29), cotado a R$ 5,867, apresentando uma leve queda de 0,01%. O dia foi influenciado por decisões importantes sobre taxas de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. O Federal Reserve (Fed) optou por manter sua taxa de juros inalterada, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) deve divulgar sua decisão após o fechamento do mercado.
Nos Estados Unidos, o Fed decidiu manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,5%. As autoridades monetárias destacaram que a inflação continua elevada, cerca de 0,5 ponto percentual acima da meta estabelecida de 2%. Embora a expectativa seja de que haja progresso na redução da inflação, não foi especificado quando as taxas poderão ser reduzidas novamente.
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Os investidores aguardam com atenção a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell, que deve discutir a pausa no ciclo de cortes de juros e a avaliação das condições econômicas atuais. Além disso, o mercado está de olho nas políticas tarifárias do presidente Donald Trump, que podem ter um impacto significativo na economia americana e na inflação.
No cenário brasileiro, as projeções indicam que a Selic deve ser elevada em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, com um novo aumento previsto para março. Essa medida visa controlar a inflação, que deve encerrar o ano em 5,50%, superando a meta de 3% estabelecida pelo governo.
Para garantir a liquidez no mercado, o Banco Central também realizou um leilão de venda de dólares, colocando US$ 2 bilhões à venda. Foi a segunda intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Essa ação é parte da estratégia para estabilizar o mercado cambial em meio a um cenário econômico volátil. Já a Ibovespa caía 0,25% às 17h, aos 123.744 pontos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos