Decisão é anunciada dias após a prisão de Mahmoud Khalil, um dos líderes dos atos contra as ações de Israel em Gaza que se espalharam pelos EUA no ano passado

    Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFPNEW YORK, NEW YORK - MARCH 12: People gather outside of a New York court to protest the arrest and detention of Mahmoud Khalil at Foley Square on March 12, 2025 in New York City. A federal judge in New York heard arguments for and against the detention of Khalil, a permanent U.S. resident,
    Pessoas protestam pela prisão de Mahmoud Khalil, na Foley Square, em NY

    A Universidade Columbia, localizada em Nova York, decidiu na última quinta-feira (13) implementar novas punições contra estudantes que participaram de manifestações em apoio à Palestina, em decorrência do conflito entre Israel e o Hamas. As medidas disciplinares incluem suspensões, revogações temporárias de diplomas e até expulsões, em resposta à ocupação do Hamilton Hall por parte dos manifestantes.

    Essas manifestações se inserem em um contexto mais amplo de protestos estudantis que têm ocorrido nos Estados Unidos, impulsionados pelas ações de Israel em Gaza, que, segundo informações do Hamas, resultaram na morte de aproximadamente 50 mil palestinos. A universidade optou por não revelar a identidade ou o número exato de alunos punidos, em conformidade com as normas de privacidade.

    Um dos principais organizadores dos protestos, Mahmoud Khalil, foi preso após declarações do ex-presidente Donald Trump, que sugeriu deportar estudantes estrangeiros envolvidos nas manifestações. Khalil entrou com uma ação judicial para impedir que a universidade compartilhasse seus registros disciplinares com um comitê da Câmara, além de solicitar sua liberação do centro de detenção de imigrantes, alegando que sua prisão foi uma retaliação por sua defesa da liberdade de expressão.

    O governo de Trump criticou os protestos, alegando que eles incluíam apoio ao Hamas e comportamentos antissemitas. Como consequência, a administração cancelou subsídios e contratos que totalizavam cerca de US$ 400 milhões para a universidade, citando o que considerou assédio antissemita no campus. Trump afirmou que a detenção de Khalil seria apenas o começo de uma série de ações, prometendo deportar “simpatizantes de terroristas”.

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    “Muitos não são estudantes, são agitadores pagos. Nós vamos achar, deter e deportar esses simpatizantes de terroristas do nosso país para nunca mais voltarem”, declarou o presidente americano.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA
    Publicado por Victor Oliveira

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