Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
    👉 Telegram: [link do Telegram]
    👉 WhatsApp: [link do WhatsApp]

    As gangues armadas atacaram, nas últimas horas, as instalações da Rádio Televisão do Caribe (RTCV), o maior grupo de mídia do Haiti, localizado em Porto Príncipe, informou a emissora nesta quinta-feira.

    De acordo com a RCTV, há um ano, a estação teve que abandonar o local para continuar funcionando, devido às ações dos grupos ilegais.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    Fotos e vídeos que circulam nas redes sociais mostram um dos prédios da RCTV em chamas, em uma área sob controle das gangues há vários meses.

    “Os homens colocaram fogo na rádio. Aqui estão as chamas, aqui estão as chamas. Vê as janelas? Todas estão em chamas”, é possível ouvir em um dos vídeos sobre o ataque realizado pela coalizão armada ‘Vivre Ensemble’ (Viver Juntos), liderada por Jimmy Chérizier, conhecido como ‘Barbecue’.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    Nos últimos dias, as gangues que formam essa coalizão retomaram as ações na zona de Carrefour-feuilles, na Praça Jeremie, forçando centenas de pessoas a abandonar suas casas.

    O novo ataque às instalações da RCTV demonstra o controle das gangues sobre territórios recentemente tomados, apesar da presença da Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti desde junho de 2024.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    Já em março do ano passado, durante uma ofensiva das gangues no centro de Porto Príncipe, as cercas das instalações da RCTV foram atingidas por vários projéteis, destruindo algumas janelas. Devido a essa situação, o pessoal foi transferido para um local mais seguro para continuar as atividades.

    Nos últimos anos, veículos de comunicação e jornalistas têm sido vítimas da crescente insegurança no Haiti.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    ONU Pede Ação Urgente

    Na terça-feira, o especialista independente da ONU para os direitos humanos no Haiti, William O’Neill, alertou sobre a gravidade da situação no país e pediu à comunidade internacional que atue rapidamente, pois, caso contrário, “poderia ser tarde demais”.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    O’Neill, que é americano, afirmou em um comunicado divulgado hoje em Porto Príncipe que sua recente visita ao Haiti lhe permitiu constatar não apenas a gravidade do que está acontecendo, mas também, e principalmente, o “sofrimento” e a “desesperação” de toda a população.

    “O sofrimento impregna todas as camadas sociais, especialmente as mais vulneráveis”, afirmou o diplomata no comunicado.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    “A pesar dos esforços da Polícia Nacional do Haiti (PNH) e da Missão Multinacional de Apoio à Segurança (MSS), o risco de a capital cair sob o controle das gangues é palpável”, advertiu.

    A visita que ele fez ao país foi a quarta desde que foi designado para o cargo pelo alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos, Volker Türk.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    O advogado destacou que “os grupos criminosos violentos continuam expandindo e consolidando seu controle além da capital”, sublinhando que seus membros matam, violam, aterrorizam, incendiam casas, orfanatos, escolas, hospitais, lugares de culto, recrutam crianças e infiltram-se em todos os setores da sociedade.

    Tudo isso, “com a maior impunidade e, às vezes, como apontam muitas fontes, com a cumplicidade de atores poderosos”, indicou.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    Segundo a sociedade civil haitiana, a violência exacerba todas as necessidades no país, e não há recursos suficientes para atender a todas as vítimas.

    A violência já provocou mais de um milhão de deslocados internos, e milhares foram deslocados nas últimas semanas. “Eles não têm para onde ir”, enfatizou.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    O especialista disse em seu documento que estudantes recentemente apedrejaram deslocados que ocuparam sua escola para que saíssem, e que nos campos improvisados, a fome e a violência sexual são “comuns”.

    Para O’Neill, a unidade e a solidariedade devem guiar a ação política em todos os níveis, no interesse da população.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    “A luta contra a impunidade e a corrupção são obstáculos importantes para desarticular as gangues. Portanto, o Estado haitiano deve tornar a luta contra esses dois flagelos uma prioridade absoluta”, afirmou.

    Em 2024, de acordo com dados verificados pela ONU, pelo menos 5.626 pessoas morreram no Haiti devido às ações das gangues criminosas (mil a mais do que no ano anterior), 2.213 ficaram feridas e 1.494 foram sequestradas.

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    (Com informações da EFE)

    CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

    FONTE

    Compartilhar.